quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

The Fifties


#VouConfessarQue... sou mesmo gordinha (como, não nego, emagreço quando puder) e não resisto a um hambúrguer, principalmente de qualidade. Em uma dessas tardes “shopping-cinema-diversão” acabamos optando por um delicioso, e nada saudável, sanduba do The Fifties, no Shopping Eldorado.

Para aquecer o paladar, nada mais justo do que as clássicas Onion Rings. E, devo dizer: me arrependi...de nunca tê-las pedido antes! Crocantes na medida certa, uma quantidade condizente com o preço e tudo mais. O único problema é que na hora de passar na maionese algumas se quebravam.
Mais uma desculpa para, literalmente, se lambuzar até a ponta dos dedos com essa delícia de acompanhamento: a maionese! Eu, particularmente, sou fã de carteirinha de maioneses personalizadas e acho que imprime bem a cara da lanchonete. Sempre me esbaldo nessa perdição. E o Fifties cumpriu bem o papel.




O grande segredo de se dar bem é saber pedir (em muitos sentidos...e logo mais vocês entenderão). Como nenhum lugar é perfeito, alguns lanches não fazem jus à fama da lanchonete. Eu, por exemplo, uma vez pedi o Onion Burguer (hambúrguer de maminha com creme de queijos e onion rings no pão integral) e não saí feliz, pois achei o lanche seco demais e, pra variar, quem salvou foi a maionese.

Dessa última vez, no entanto, me encantei: Pic Americano – Hambúrguer de picanha, molho especial, pedacinhos de cebola e fatias de picles, cobertos com cheddar, bacon crocante e alface. Em resumo, um lanche de uma autêntica gordinha: grande, gorduroso na medida certa. Enfim, tudo o que eu poderia desejar. Na verdade, eu fiquei um tanto quanto pesada depois da refeição, mas não foi culpa do lanche!
Já a minha companheira de provas pediu o Baby Back Burguer (hambúrguer de costelinha de porco – SIM! – com molho barbecue, queijo prato derretido em um pão especial). Ela também não se arrependeu (e nem eu, que sempre dou umas beliscadas).

Situação problema da noite: garçom querendo ganhar mais (shame on you!). Os hambúrgures de picanha (Pic qualquer coisa) dão a possibilidade de você escolher a quantidade de carne (150g ou 230g). Por mais que eu seja gordinha faminta, eu queria pedir o menor, mas na hora acabei me esquecendo de especificar esse detalhe. Resultado: quase não aguentei meu lanche inteiro e fiquei com o estômago pesadérrimo depois. Por quê? Porque o garçom fanfarrão não teve dúvidas em mandar o hambúrguer maior (preço maior=caixinha maior no fim da conta). Em minha humilde opinião, ele deveria, sim, ter me questionado no momento em que eu fiz o pedido. Ou, no mínimo, deveria ser padrão: se o cliente não especificar o tamanho, que seja o menor.

Pra finalizar, um clássico Petit Gateau, que tinha lá seus problemas: o bolinho estava um pouco queimado em alguns lugares e o recheio estava cremoso, mas não a ponto de escorrer loucamente quando cortamos o bolo (esquecemos de tirar foto antes de comer, então, vai uma foto depois de ter sido devorado quase completamente).

Mas, no geral, é um lugar que ao qual eu voltaria com prazer e felicidade, mas do qual, com certeza, sairia mais pobre.

Resumo da conta:
Pic Americano (230g) – R$ 31,60
Baby Back Burguer – R$ 20,70
Onion Rings (Porção inteira) – R$ 14,90
Porção de maionese Fifties – R$ 4,20
Petit Gateau – R$ 14,90
Refrigerante (lata) – R$ 4,00

domingo, 25 de novembro de 2012

Hamburgueria 162


Como gordinha convicta, poucos pratos me encantam mais do que um belíssimo hambúrguer. Sejam eles gourmet, como são chamados os mais elaborados, ou até mesmo aqueles dos botecos de esquina que encontramos pela vida afora. E – por coincidência ou não – a ideia deste blog nasceu justamente no local mais propício: uma hamburgueria.

Às vezes, ou melhor, quase todo domingo, eu e a Nat saímos em busca de algo delicioso para forrar o estômago e no último final de semana isso não poderia ser diferente. A vontade inicial foi pela tradicional pizza no já reconhecido Pedaço da Pizza da Rua Augusta. No entanto, algo diferente chamou nossa atenção: Hamburgueria 162.

Localizada na esquina da Rua Luis Coelho, com a Rua Augusta, bem pertinho do Pedaço da Pizza, na verdade, a 162 Hamburgueria fez a fama por combinar ingredientes não tradicionais em seus lanches. E, realmente, chega a ser difícil escolher qual pedir, porque em cada um deles bate aquela curiosidade.

Mas vamos do começo, né? A entrada é uma portinha e, logo que se entra, já estão lá todas as páginas de reconhecimento do local nas mais diversas publicações especializadas. O ambiente é bastante aconchegante e descontraído, porém pequeno, não sendo um local para ficar horas a fio batendo papo e nem para ir com uma galera muito grande. Uma das paredes da lanchonete abre espaço para que os clientes deixem recados.

Hambúrguer 162 acompanhado de molho homônimo
O grande lance fica mesmo por conta das delícias apresentadas no cardápio com ingredientes pra lá de diferentes. O lanche que homenageia a matriz, o 162 (pão de hambúrguer tradicional, hambúrguer artesanal com disco crocante de queijo parmesão, salada, picles, patê de foie e acompanha o molho 162. R$ 22,50) tem uma montagem bastante exótica, tanto que a Nat o escolheu após a mesa do lado ter recebido um. Influências à parte, o sabor deixa um pouco a desejar frente à expectativa. Por mais que o disco de queijo parmesão seja uma delícia, o patê de foie passa quase sem ser percebido (um adendo: para quem não sabe, o patê de foie é feito de fígado de pato). O molho 162 (maionese com mostarda) faz a diferença no hambúrguer, pois fica um pouco ressecado sem ele.

Nosso outro pedido foi o lanche que homenageia a filial de Moema (Alameda dos Arapanés, 872), denominado 872 (tcharam!), com pão de hambúrguer tradicional, hambúrguer artesanal bovino, shitake grelhado, queijo gouda, salada (picles e cebola tostada) e acompanhado com espeto de queijo coalho envolto em pancetta e melaço de cana(R$ 23,00). Nesse caso, o grande astro é, sem dúvida, o espeto (que, vamos combinar, não tem nenhuma harmonização com o conteúdo do lanche em si, mas que vale muito a pena). O shitake só foi percebido nas últimas mordidas, já a cebola marcou presença até demais em rodelas muito grandes, grossas e unidas, forçando um pouco o paladar.

Para completar, pedimos uma porção de batata 162 (R$ 12,00), acompanhada dos molhos: 162 e aioli (obviamente, eu acho, feito com alho). A batata era extremamente bem temperada e frita na medida certa. Já o molho aioli era MUITO forte, chegando a amargar a boca.

O cardápio de sobremesas se resume a sorvetes, mas resolvemos economizar essas notas calorias.

Por hoje é só! Aguardem o próximo: sorveteria Bacio di Latte.

Resumo da conta:
Hambúrguer 162 – R$ 22,50
Hambúrguer 872 – R$ 23,00
Batata 162 + molhos – R$ 12,02
Refrigerante – R$ 3,80 cada

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

A Caça


Sempre tive paixão pelas artes. Seja a de escrever, cantar ou interpretar. Sempre houve, e há cada vez mais, um desejo quase incontrolável por elas. E – por que não? – pela arte culinária. Confesso que essa me pega muito mais pelo estômago do que pelas mãos (nesse caso, o fazer artístico fica por conta da Nathalia, é claro). Mas tamanha minha indiscutível gordice, que não haveria como a gastronomia como um todo não me pegar de jeito. Sou boa de garfo e ponto final.

Como devoradora consumidora me atento aos mínimos detalhes, que vão além do que o paladar detecta. A experiência gastronômica começa no instante em que você passa pela porta de entrada e termina – ou não – no momento em que você chega em casa (afinal, não dá para ficar conversando com a comida, não é?).

Depois de muitas experiências que tive ao longo dos meus poucos anos de vida, chegou a hora de unir algumas das minhas maiores paixões: comida, bebida, escrita, crítica e, é claro, uma boa companhia.

Não espere encontrar aqui uma teia de elogios aos lugares que visitarmos e nem mesmo uma enxurrada de negatividade. Mas se você busca boas dicas de onde comer e do que esperar, aqui é o lugar certo. Aqui inicia-se uma nova jornada: a caça aos sabores!